São Paulo, sábado, 21 de outubro de 1995 |
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BMG mostra depósito na conta de Lulu Santos
ELVIS CESAR BONASSA
Ana Maria Tranjan, responsável pelo pagamento dos artistas da BMG, disse à Folha que o dinheiro se refere aos direitos de venda de 201 mil cópias do disco "Eu e Memê, Memê e Eu" e 27 mil de "Assim Caminha a Humanidade". A BMG encaminhou à Folha cópias do comprovante de depósito e dos mapas de vendagem dos discos. Lulu Santos não quis falar à reportagem. Pediu que a gravadora desse os esclarecimentos. O sigilo bancário do cantor foi quebrado, a pedido do deputado Chico Vigilante (PT-DF), após depoimento em que Lulu defendeu o Ecad, em 23 de maio. O depósito na conta de Lulu Santos, no Bradesco do Jardim Botânico (Rio), chamou a atenção do relator Eraldo Trindade porque em todo o mês as movimentações não ultrapassavam R$ 800. Além disso, a CPI havia recebido a denúncia de que Lulu Santos ganharia um carro para defender o Ecad. Nenhum deputado assume a denúncia, mas dois membros da CPI, ouvidos pela Folha, confirmaram sua existência. Trindade ainda não recebeu cópia do cheque, comprovação oficial para a CPI que sua origem é a gravadora BMG. Trindade disse que mesmo assim vai "cruzar as informações e ver se o valor é compatível com pagamentos a outros cantores de sucesso". (ECB) Texto Anterior: Dirigente fala após depor Próximo Texto: Comissão vai propor mudanças legais Índice |
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