São Paulo, domingo, 22 de outubro de 1995 |
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A estudante Tatiana Ricci (à esq.) e sua amiga Andrea Assunção Silva em videolocadora na zona sul
LÚCIA MARTINS
Os filmes de aventura sobre lendas antigas ou histórias medievais com final feliz são seus preferidos. O último filme que viu e gostou foi "Coração Valente" (um filme sobre um herói medieval). Chorou muito no final. Tatiana não presta muita atenção em como o filme foi feito e também não decora o nome dos atores. "Sempre confundo os nomes. Se gosto muito do filme, fico com ele na cabeça por algum tempo, mas depois esqueço." Tatiana sempre vai ao cinema com sua amiga Andrea Assunção Silva, 18, fã de filmes de terror. Apesar de adorar filmes sobre vampiros, dormiu em "Nosferatu" (de F.W. Murnau, feito em 1922, referência sobre filmes de drácula). O filme, mudo e em preto e branco, é muito cansativo, na opinião de Andrea. "Cinema para mim tem que ter cor, música e uma história fantástica", diz. "Bram Stoker's Drácula" e "Entrevista com Vampiro" são seus preferidos. Para escolher o filme, ela tem uma fórmula para não se arrepender de ter saído de casa: "atores conhecidos e uma história de aventura". Como Tatiana, Andrea também costuma chorar. Para completar a fórmula, ela vai com amigos e come muito: pipoca durante a sessão e sanduíche em algum McDonald's depois. O professor de inglês Carlos Celis, 27, também é adepto da fórmula "quanto mais comida, melhor". "Em casa ou no cinema, só assisto filmes com muita pipoca e coca-cola. Faz parte do ritual." "Rato" de videolocadora, Carlos diz que nunca fica sem 1 ou 2 filmes em casa. "Adoro chegar em casa, pegar alguma coisa para comer e ver um filme. Cinema é a mesma coisa." Texto Anterior: Fã de Glauber vê Van Damme com o filho Próximo Texto: 'Não vou ao cinema para ver candelabros parados' Índice |
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