São Paulo, domingo, 22 de outubro de 1995
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"Gosto de transar pelo telefone"

DA REPORTAGEM LOCAL

Sexo por telefone é algo que acontece quase por acaso. Uma viagem, algum tempo longe do namorado e, principalmente, os telefonemas noturnos acabam "provocando" o ato.
Depois da primeira vez, várias mulheres admitem, vira um recurso frequente.
"A primeira vez também foi em um telefonema noturno. Começa perguntando como você está vestida e se você está na cama, depois diz que queria muito dar um beijo e dura horas", disse a publicitária L.S., 23.
Segundo L.S., no telefone, acaba-se falando muito do que jamais se fez. "É a maior fantasia. Quanto mais bobagens se fala, mais esquenta. Ele ficava enlouquecido."
Com a advogada N.D., 24, aconteceu logo no começo do namoro, quando o namorado fez uma viagem internacional.
"A conversa de repente foi ficando quente e nós acabamos descrevendo toda a cena. Aquela coisa de faça isso, faça aquilo e pense que sou eu", disse.
Depois, o namorado teve que "maquiar" a conta de telefone de R$ 300 para que a empresa não percebesse.
A promoter e atriz Gisele Fraga, 25, diz que já fez sexo por telefone, mas somente com a "pessoa que ama" porque, nesse caso, é preciso ainda mais intimidade.
O namorado de Gisele mora em outro Estado e, segundo ela, a carência acabou tornando o telefone o único recurso de namoro.
"É legal porque sou locutora, tenho uma boa voz e ele também. Tenho mania pela voz das pessoas com quem me envolvo, então fica mais interessante."

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