São Paulo, domingo, 22 de outubro de 1995
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SAIO DA SALA SE...

"O filme for violento, com cenas de sangue, facadas e socos na boca. 'Pulp Fiction', por exemplo, que todo mundo achou muito moderno, me deixou enjoada. Não saí no meio porque estava acompanhada."
Glória Pires, 31, atriz.

"For lento, chato, pretensioso. Há muitos do tipo no cinema independente americano e no europeu de um modo geral. Também não gosto de coisas tecnicamente elementares, como 'As Pontes de Madison'. Qualquer aluno da ECA é capaz de fazer um filme com aqueles planos."
Neville de Almeida, 54, cineasta.

"Juntar violência e sexo. Outro dia entrei no cinema para assistir a 'Tóquio em Decadência', achando que fosse um filme de arte japonês, e saí no meio."
Marcos Mendonça, 50, secretário estadual da Cultura.

"A história for de horror ou de caratê. Especialmente aqueles feitos no Japão. Eu nunca vi tanto canastrão. Não saio no meio, porque nem chego a entrar."
Jece Valadão, 65, ator, produtor e diretor.

"For um daqueles sucessos de bilheteria, como os filmes de Silvester Stallone e Arnold Schwarzenegger. Nos outros, faço tudo para não sair da sala no meio do filme. Por pior que seja a história, acredito sempre que algo vai acontecer."
Beth Prado, 33, modelo.

"Houver efeito especial, com gosmas, bonecos feios, monstros. Não fui ver nem 'ET'. Ultimamente, não tenho assistido a filmes bons. Os ingleses estão tentando fazer alguma coisa boa e às vezes conseguem. Também não gosto de filmes em que eu não simpatizo com o protagonista, caso de 'AS Pontes de Madison'. Odeio a Meryl Streep. Ela é perfeitinha demais."
José Possi Netto, 48, diretor de teatro.

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