São Paulo, domingo, 22 de outubro de 1995 |
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Conferência discute o tema
RICARDO BONALUME NETO
A conferência começou em 25 de setembro em Viena (Áustria). Como que para enfatizar a urgência, três dias depois, um caminhão explodiu ao passar sobre uma mina no Zaire, ferindo 23 funcionários da Cruz Vermelha que trabalham com refugiados de Ruanda. Mas os países que mandaram representantes à conferência tinham posições nada consensuais sobre o tema, o que frustrou as organizações não-governamentais que esperavam o banimento dessas armas traiçoeiras com o fim do encontro no último dia 13. O governo francês, para compensar a péssima imagem obtida com a retomada de testes de armas nucleares no Pacífico, declarou que unilateralmente vai parar de produzir minas antipessoais. Já o governo da China -país que produz algumas das minas mais baratas no mercado mundial de armas- acha que essas são armas "legítimas" de defesa. Os americanos sugeriram uma típica solução tecnológica: instalar dispositivos de autodesativação nas minas. Mas nada garante que não possam falhar. (RBN) Texto Anterior: A doença das minas Próximo Texto: Filamentos podem explicar Alzheimer Índice |
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