São Paulo, quarta-feira, 25 de outubro de 1995 |
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Mulher de Prisco faz lobby
GUILHERME EVELIN
Funcionária da Câmara, lotada na 1ª vice-presidência, Sílvia acompanhou toda a votação, sentada no fundo da sala e com a lista dos integrantes da CCJ à mão. Chegou a ser chamada pelo marido para ajudar na retificação de uma de suas emendas ao texto do governo. A pedido de Prisco, a emenda acabou não sendo votada por motivo de "inexatidão". Sílvia invocou a condição de taquígrafa admitida pela Câmara em 1984, por meio de concurso público, para justificar seu apoio ao parecer do relator contra a quebra da estabilidade para os servidores. "Quando eu prestei concurso, uma das condições era a estabilidade. É a mesma coisa de você fazer um contrato imobiliário, e, no meio do contrato, aparece alguém querendo quebrá-lo. Como é que você faria?", perguntou. A mulher de Prisco disse que sua situação pessoal é tranquila, mesmo no caso de a proposta do governo ser aprovada pelo Congresso. "Esse projeto não me afeta, porque eu estou próxima de requerer a aposentadoria", afirmou. Texto Anterior: Deputado pede e PTB pressiona Próximo Texto: Governo poderá tomar empréstimo externo Índice |
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