São Paulo, sexta-feira, 27 de outubro de 1995 |
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Deputado pede tortura de presos no Mato Grosso
CRISTINA ÁVILA
"Os senhores da PM têm meu apoio como presidente dessa Casa, para serem uma polícia ostensiva. Quando morre alguém, pode saber que ele fez alguma coisa. Tem horas que a gente tem que passar por cima da Constituição, não tem como ser diferente", disse Fabris. Durante o discurso, ele também defendeu o tortura para que presos confessem supostos crimes. "Quem vai contar algum crime só na conversa? Nunca", disse. Mais de 20 oficiais acompanharam a audiência pública das galerias da Assembléia. Os deputados convocaram a sessão para ouvir esclarecimentos do coronel Henrique Eubank Neto sobre o sistema penitenciário. Uma fuga de 12 presos na semana passada provocou a demissão do major PM Almir Balieiro e do coronel Renato Martins, que ocupavam os cargos de comandante do 3º Batalhão e comandante do Policiamento da capital. Texto Anterior: Somem 50 pessoas por dia no Estado Próximo Texto: Polícia prende na Bahia acusados de sequestrar jovem em São Paulo Índice |
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