São Paulo, domingo, 29 de outubro de 1995
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Fundo de aplicação em cotas tem vantagem

DA "AGÊNCIA DINHEIRO VIVO"

Vários bancos decidiram oferecer aos clientes apenas Fundos de Aplicação em Cotas de FIFs (FACs), vem vez de FIFs puros.
Antes, os fundos em cota eram comuns nos bancos pequenos, que, em vez de montar uma estrutura de administração, compravam cotas dos fundos dos grandes.
Hoje, até as grandes instituições, principalmente as de capital estrangeiro, optam pelo FAC.
Trata-se de uma estratégia operacional que visa reduzir custos. O banco monta algumas carteiras de FIFs com perfis diferentes -hedge cambial, DI, prefixado, derivativos- e depois vende essas cotas para seus próprios FACs.
Assim, pode montar um FAC agressivo, com um elevado percentual do patrimônio aplicado em cotas do FIF dedicado às operações no mercado futuro.
A constituição de três ou quatro FIFs permite ao banco montar inúmeros FACs, com possibilidade de variação e a um custo bem menor do que seria o de administrar as carteiras de cada um.
Para o cliente, a gama maior de produtos permite uma melhor adequação às suas necessidades de aplicação. É possível diversificar e, ao mesmo tempo, usufruir das vantagens de concentrar os negócios em uma única instituição.
Outro benefício do FAC é que a cota sofre menos em caso de saques expressivos do que sofreria um FIF de igual tamanho. É que o papel que será vendido para fazer frente ao resgate não sai de sua carteira, mas da do FIF do qual ele é cotista e cujo patrimônio é bem maior, pois congrega os recursos de vários FACs.
Os bancos correm atrás de novas formas de reduzir custos para compensar as perdas com a redução da taxa de administração.

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