São Paulo, domingo, 29 de outubro de 1995
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Casal adiou compra por quase 3 meses

Noivos temiam mudança de regras

DA REPORTAGEM LOCAL

O sumiço dos financiamentos diretos deixou muita gente na mão nos últimos três meses.
É o caso da analista de sistemas Cleide de Oliveira, 25, e seu noivo, o bancário Marcelo Moraes, 24, que desde agosto tentavam comprar um imóvel.
Eles se interessaram por um apartamento de dois quartos na Saúde (zona sul), vendido pelo Plano 100 da Rossi Residencial.
A indefinição deixou o casal angustiado. "O plano se encaixava no que podíamos pagar e ficamos com medo de que as regras mudassem", conta Cleide.
No fim, só conseguiram fechar o negócio no último dia 12.
Eles optaram pelo financiamento direto para evitar a correção mensal do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que é baseada na variação da Taxa Referencial de Juros (TR).
"Além disso, não queríamos ficar 15 anos pagando as prestações do imóvel", diz Cleide.
Já o gerente Paulo José de Cillo, 33, teve de esperar quatro meses para comprar um imóvel com um financiamento direto.
Diz que evitou os "juros e a burocracia" dos financiamentos bancários. "Num banco, a gente tem de ficar na fila para conseguir um financiamento. Parece que está pedindo esmola."
Cillo comprou um apartamento de dois quartos no Morumbi (zona oeste) pelo Plano 100.

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