São Paulo, domingo, 29 de outubro de 1995 |
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ela virou campeã da beleza
LÚCIA CRISTINA DE BARROS Como a baía de Vizcaya, Tânia Lara Loeb tem um pé na França (por causa do pai, o cirurgião plástico Raul) e outro na Espanha (por parte da mãe, Elsie).A mistura resultou em uma menina que ainda aos 5 anos, em vez de brincar de boneca, se esbaldava com cremes e shampoos. Crescida, virou quase economista. Um ano de Inglaterra mudou o ramo para psicologia. Acabou virando empresária. Por uma combinação de vaidade e esporte -marcas de família. E por uma mania de "fuçar fórmulas importadas". A mulher que aproveita noites sem sono para fazer máscaras de beleza e esfoliações criou um shampoo que mantinha seus cabelos em forma apesar da prática diária de triatlo. Começaram os pedidos de receitas, veio o estalo de começar um negócio. O nome apareceu em Miami. "Tinha que ser esse: é feminino, mas também forte e não tem erro de pronúncia." Sucesso. Do primeiro para o segundo ano, a Vizcaya cresceu 230%. São 26 produtos, 50 mil unidades por mês. A matéria prima vem de fora. As fórmulas são criadas para o clima e a pele locais. O importado "made in Brazil" vai bem. Bem também vai Tânia, 32, ariana, sete anos de análise. Em tempos de equilíbrio, essências e muito suor. L.C.B Texto Anterior: Nossa Senhora de ninguém Próximo Texto: a nova queridinha da América Índice |
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