São Paulo, segunda-feira, 30 de outubro de 1995
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Euforia da família dura pouco

DA SUCURSAL DO RIO

A família Gouvêa Vieira passou anteontem da euforia à depressão em pouco mais de duas horas, espaço de tempo em que o governador do Estado, Marcello Alencar, primeiro confirmou e, depois, negou que Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira Filho, 21, tivesse sido resgatado pela polícia.
A casa estava em grande euforia depois que a notícia da libertação de Duda, como é conhecido por amigos, foi divulgada pela TV Globo, por volta das 17h, na transmissão de Palmeiras e Fluminense, e confirmada por Alencar.
Esperando pela chegada do jovem, a família já havia até definido que a mãe, Cristina, é quem daria entrevista e que Duda apenas apareceria acenando da sacada da casa no Humaitá (zona sul).
Nesse momento, um assessor da Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), entidade presidida pelo pai do sequestrado, informou à família que o chefe da Polícia Civil, Hélio Luz, não confirmava a libertação.
A preocupação aumentou quando o delegado titular da DAS, Alexandre Neto, ligou para outro assessor da Firjan perguntando a origem da informação da libertação. Ela teria partido dele mesmo, segundo disseram a assessores da Firjan jornalistas de plantão na delegacia. No início da noite, Alencar deu a má notícia à família.

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