São Paulo, domingo, 5 de novembro de 1995
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BC faz operação de emergência

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governo montou uma operação de emergência para concluir o texto da Medida Provisória que cria linhas de créditos especiais e outras facilidades para a fusão, incorporação, cisão ou outras formas de associações de bancos.
O presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, retornou às pressas de São Paulo depois do feriado e se reuniu com o diretor de normas do BC, Cláudio Mauch.
Durante toda a sexta-feira, o BC argumentou que o trabalho intensivo num feriadão era para colocar a agenda em dia, atrasada pela viagem de Loyola à Argentina na semana passada para conhecer o modelo de fusão de bancos do país.
No início da noite, começou a reunião de Loyola e técnicos do BC com o ministro Pedro Malan (Fazenda).
A MP que facilita a fusão de bancos foi entregue à imprensa no Palácio do Planalto às 0h45 de sábado.
Como aconteceu na intervenção do Banco Econômico, em agosto, ninguém ficou em Brasília para explicar a pressa em aprontar as medidas, já elas terão validade a partir de amanhã com a publicação no "Diário Oficial da União".
Fernando Henrique Cardoso queria assinar a MP antes de viajar para a Argentina.

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