São Paulo, sábado, 11 de novembro de 1995
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Deputados viajam para Nova York

Folga será paga com dinheiro público

DANIELA PINHEIRO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Uma semana em Nova York (Estados Unidos) às custas do governo. A viagem de recesso de 13 parlamentares, entre eles os principais líderes do Congresso, vai custar pelo menos R$ 60 mil aos cofres públicos.
A partir de hoje, deputados e senadores aproveitam dez dias de folga, prometida pelo presidente da Câmara, Luís Eduardo Magalhães, como prêmio pela presença em plenário na votação do FEF (Fundo de Estabilização Fiscal) na véspera de Finados.
Em 30 dias, o Congresso vai convocar em caráter extraordinário os mesmos parlamentares, sob a alegação de que as reformas constitucionais precisam ser apressadas. A convocação vai custar R$ 9,5 milhões.
Com passagens e diárias de R$ 280 pagas pela União, sete senadores e seis deputados vão hoje a Nova York como "observadores parlamentares" da Assembléia Geral da ONU.
A viagem é um convite do presidente Fernando Henrique Cardoso. "A imprensa vai interpretar mal, mas é uma viagem importante", disse Michel Temer (PMDB-SP). A maioria dos demais parlamentares diz que vai trabalhar em suas bases eleitorais.

A comitiva para Nova York saiu no Diário Oficial da União em 31 de outubro. Senadores: Valmir Campelo (PTB-DF), Jáder Barbalho (PMDB-PA), Arthur da Távola (PSDB-RJ), Bernardo Cabral (PTB-AM), José Agripino (PFL-RN) e Hugo Napoleão (PFL-PI). Deputados e líderes: Luiz Carlos Santos (PMDB-SP), José Aníbal (PSDB-SP), Michel Temer (PMDB-SP), Inocêncio Oliveira (PFL-PE), Jacques Wagner (PT-BA) e Alberto Goldman (PMDB-SP).

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