São Paulo, domingo, 12 de novembro de 1995
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Notas

SÍLVIO LANCELLOTTI

Para impedir que o seu filho Aitor, de apenas quatro anos, sofresse um acidente doméstico de consequências imprevisíveis, o arqueiro Carlos Busquets, do Barcelona, precisou exibir sua melhor elasticidade. Ao perceber que um ferro de passar desabaria sobre o garoto, Busquets saltou de uma cadeira e agarrou o aparelho em pleno vôo. Sofreu queimaduras de segundo grau nas duas mãos.

Para comemorar a 40ª edição de sua promoção "Ballon d'Or", o troféu que concede anualmente ao melhor jogador da Europa desde 56, o semanário "France Football" decidiu reformular seus critérios de escolha. Agora, em vez de selecionarem aleatoriamente os seus prediletos, os jornalistas convidados pelo jornal se obrigarão a pinçá-los de uma relação prévia de 50 craques pré-determinados.

Não foi simpática a acolhida da imprensa italiana à contratação, pela Inter, do atacante Caio. No diário "La Gazzetta dello Sport", em tom editorial, Fabio Bianchi relembrou que, na Bota, desde os tempos dos romanos, se usam os nomes de Tizio, Caio e Sempronio para designar os anônimos, um equivalente de Fulano, Beltrano e Sicrano no Brasil. Cabe a Caio se mostrar maior do que a grosseria.

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