São Paulo, sexta-feira, 17 de novembro de 1995 |
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Rainha se escondeu no Pontal
CARLOS MAGNO DE NARDI
Marido de Diolinda Alves de Souza, Rainha ficou circulando pelas 12 fazendas ocupadas pelo movimento na região. A maior parte do tempo ele permaneceu no acampamento "1º de abril" em Mirante do Paranapanema, "plantando mandioca", segundo Felinto Procópio, da direção estadual do MST. Sua principal preocupação era a saúde de seu filho, de dois anos, e o tratamento dispensado a Diolinda no presídio. Segundo Procópio, Rainha não participava das reuniões deliberativas do MST, mas era mantido informado por outras lideranças do movimento e pelos próprios assentados. Durante todo o tempo em que o governo do Estado e o MST negociavam o assentamento de famílias no Pontal, Rainha era informado com detalhes sobre a evolução das negociações. Procópio disse que, como não podia deixar os assentamentos, Rainha se sentiu "um presidiário". Em nenhum momento, disse, o MST montou um "esquema de segurança" para Rainha. Texto Anterior: 'Políticos só agem sob pressão', diz d. Paulo Próximo Texto: PT e MST pedem demissão de Andrade Vieira Índice |
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