São Paulo, sexta-feira, 17 de novembro de 1995
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Retrospectiva passa por Washington e Boston

CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA

Depois de Washington, a retrospectiva de Homer vai para Boston (Museum of Fine Arts), onde o pintor nasceu e foi criado, e Nova York (Metropolitan Museum of Art), onde se instalou depois da fama inicial com a Guerra Civil.
A capital dos EUA foi escolhida pelos promotores da mostra para iniciar a carreira da exposição para representar o espírito nacional que a maioria dos críticos vê no trabalho de Homer.
De fato, milhares de turistas domésticos que todos os dias vêm a Washington têm feito enormes filas para passearem pelos 13 salões em que os quadros de Homer estão expostos, em atitude de quase veneração.
Está à venda um excelente catálogo da exposição, editado pelos curadores, Nicolai Cikovsky Jr. e Frank Kelly, com oito ensaios sobre fases da pintura de Homer, detalhada cronologia biográfica e extensiva bibliografia.
O livro, com 420 páginas, editado pela Yale University Press, é considerado o trabalho definitivo sobre Winslow Homer.
O custo da exposição é estimado em US$ 2 milhões e metade dele foi coberto pela empresa GTE de telefonia. A Fundação Henry Luce, fundador da revista "Time", patrocinou a edição do catálogo e brochuras.
Um vídeo de seis minutos sobre a técnica de pintura de Homer e um filme de 29 minutos sobre a mudança dos seus quadros do conteúdo descritivo para o expressionista estão sendo mostrados em auditórios da Galeria.
Além disso, uma programação de simpósios e conferências para adultos e crianças sobre Homer e os EUA no século 19 é promovida pela Galeria.

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