São Paulo, domingo, 19 de novembro de 1995
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Mulher controla Motta 'diet'

DANIELA PINHEIRO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Hoje, não há nada (ou quase nada) que o ministro Sérgio Motta coma que antes não tenha sido inspecionado por sua mulher, Vilma, 51. Depois do infarto do marido, há dois meses, ela redobrou os cuidados com sua alimentação.
Para forçá-lo a se exercitar, ela disse estar "providenciando" uma esteira elétrica para uso em casa.
"Eu o conheci em 1963, e ele já era gordo", disse. "Sempre sugeria que se cuidasse mais. Ele é disciplinado no trabalho, mas nas dietas precisa de uma forcinha. Agora mais do que nunca", diz.
A vigilância de Vilma se rende à inevitável vida social de um ministro. "Se ele tem um jantar, ele pode tomar um copo de uísque em substituição à ceia prevista no regime. Mas é trocar mesmo, não dá para fazer os dois", disse.
Para evitar outros "deslizes" do marido, ela prepara uma quentinha com o cardápio da dieta e manda entregar no Ministério das Comunicações. "Assim não tem como ele ter desculpa para entrar nas comidas de aeroporto nem nas coisas gordurosas", afirmou.
Vilma se especializou na cozinha light: pratos bem servidos e de pouco teor calórico. O regime do ministro prevê o consumo de 1.600 calorias distribuídas ao longo do dia, o equivalente a quatro Big Macs.

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