São Paulo, segunda-feira, 20 de novembro de 1995 |
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Advogado acusado de matar garota é preso
ANTONIO ROCHA FILHO
Ele foi preso em frente ao prédio onde morava, na rua Chuí, no Paraíso (zona sul), mesmo local do crime. Adriane foi morta no apartamento onde Livieri morava, na cobertura do prédio. O advogado -que, segundo a polícia, tem antecedentes por porte de drogas e furto e já teria cumprido pena no manicômio judiciário- negou ter matado a garota. "O que aconteceu foi uma tragédia. Ela tentou me roubar. Bateu com a bolsa na minha cabeça e correu. Acho que ela tropeçou e bateu a cabeça na escada", disse o acusado. Ele negou afirmações feitas por vizinhos de que costumava levar garotas para seu apartamento e agredi-las. O advogado disse não se lembrar de detalhes da noite do crime. Ele afirmou ter "semiologia da memória". "Uma pessoa que leva uma pancada sofre de amnésia." Ele afirmou não se recordar, por exemplo, como Adriane foi parar em seu apartamento. "Sou bacharel há 22 anos e já fui procurador do INSS", afirmou. A polícia desconfia que a garota morreu após ter a cabeça golpeada contra a parede e o chão, segundo o investigador Geraldo Gomes. José Carlos Barbosa de Lima, chefe dos investigadores do 6º DP, disse que a Justiça decretou a prisão temporária de Livieri por 30 dias. Texto Anterior: Rebelião em presídio feminino acaba sem feridos após 32 horas Próximo Texto: Metrô Paulista abre até meia-noite Índice |
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