São Paulo, sábado, 25 de novembro de 1995 |
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Leia nota divulgada por Graziano Leia a íntegra da nota divulgada ontem pelo presidente do Incra, Francisco Graziano: "Conforme já informou o ministro da Justiça, em 9 de novembro último, levei ao conhecimento do sr. presidente da República relatório da Polícia Federal que resumia a escuta telefônica realizada na residência do embaixador Júlio César Gomes dos Santos. Tal documento foi-me entregue, nesse mesmo dia, por meu assessor no Incra, Paulo Chelotti, que o obteve da Polícia Federal, de onde é funcionário. Minha lealdade ao presidente Fernando Henrique Cardoso fez-me receptor de um documento que comprometia seriamente a idoneidade de um seu próximo assessor. Portador dessa grave suspeita, agi com presteza: procurei imediatamente o presidente da República e lhe dei conhecimento dos fatos. Isso resume minha participação nesse lamentável episódio. Desconhecia completamente a existência da referida escuta. Nunca ordenei nem autorizei qualquer investigação dessa natureza, até porque não tinha competência para fazê-lo. Que fique a opinião pública esclarecida que, tão-somente, recebi um relatório que levantava fortes suspeições contra o citado embaixador e, incontinenti, cumpri com meu dever ao encaminhá-lo a quem julguei de direito. Tenho convicção de que agi da forma correta e de acordo com o interesse público. Brasília, 24 de novembro de 1995 Francisco Graziano Neto Presidente do Incra" Texto Anterior: Delegados rejeitam nome de fora Próximo Texto: Assessor do Incra endossa nova história Índice |
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