São Paulo, sábado, 25 de novembro de 1995 |
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Cúpula tucana sai em defesa de Graziano RAQUEL ULHÔA RAQUEL ULHÔA; LILIANA LAVORATTI
O governador de São Paulo, Mário Covas, conversou ontem sobre o assunto com os ministros do Planejamento, José Serra, e das Comunicações, Sérgio Motta, durante almoço em Brasília. A maior preocupação manifestada por Covas é com a proximidade entre Graziano e FHC. "Ele é o representante político do presidente em São Paulo", disse, para mostrar a intimidade entre ambos. Na sua opinião, "Graziano não seria capaz de fazer nada deliberadamente que prejudicasse o presidente. Ele não seria inspirador de uma escuta telefônica, movido por intrigas palacianas". Após o almoço com Serra e Motta, Covas esteve no Senado, mas encontrou os gabinetes vazios. Quase todos os senadores já haviam viajado para seus Estados. No plenário do Senado, Pedro Simon (PMDB-RS) disse que "a bancada ruralista do Congresso pode estar aproveitando o episódio para tentar tirar Graziano da presidência do Incra, cuja permanência no cargo é garantia de que a reforma agrária sairá". O líder tucano na Câmara, José Aníbal (SP), disse não ter dúvida de que Graziano "é um dos assessores mais leais ao presidente". Serra O ministro do Planejamento, José Serra, não vê irregularidade no projeto Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia). Na avaliação dele, o caso não vai dificultar a aprovação da emenda constitucional do FEF (Fundo de Estabilização Fiscal). Para ele, as denúncias de irregularidades no contrato não desencadearam uma crise no governo. Texto Anterior: Graziano sai de comitiva Próximo Texto: Filha de FHC recupera cargo no Planalto Índice |
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