São Paulo, sábado, 25 de novembro de 1995 |
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Uma semana
NELSON DE SÁ
Por exemplo, "ao contrário do que se esperava, Francisco Graziano não pediu demissão", divulgando nota que, na leitura da Record, da Rede Brasil e do SBT, tinha ao menos a aparência de conter explicações plausíveis. Ou satisfatórias, no entender do ministro da Justiça. Por outro lado, "o tribunal federal de Brasília cassou a liminar que suspendia a nomeação de Luciana Cardoso como assessora da Presidência", e segunda-feira a filha de Fernando Henrique volta ao palácio. Ainda é pouco, mas talvez o bastante para permitir algum sono no final de semana. Criminoso Mais "boa notícia" para o presidente -e para o presidente do Incra. Segundo a Globo, "não houve qualquer tumulto" com os sem-terra ontem à noite em Presidente Prudente. O temor de violência cresceu com entrevistas do prefeito, ainda de manhã, chamando o líder José Rainha de "criminoso" e pedindo "prontidão" para uma força policial de mais de cem soldados. A violência verbal, desta vez, ficou no verbo. Tumor Apesar das boas novas, Fernando Henrique fechou a semana ainda com o verbo, precisamente, corrompido. Depois dos "corvos", da "carniça", da "consciência malsã", ontem foi a vez do "tumor", que o presidente agora promete cortar do governo, se houver. Abandono O senador pelo Amazonas Gilberto Miranda, nesta história em que "ainda há muito a ser contado", segundo Boris Casoy, está sozinho. Já perdeu ACM, já perdeu Sarney e agora é a bancada do Amazonas que se reúne para apoiar o projeto Sivam. Ontem no Bom Dia Brasil, surgiu um deputado amazonense dizendo que "ele é um senador de São Paulo que é senador porque foi suplente". Ninguém quer o relator. Texto Anterior: Governo provoca impasse, diz Sarney Próximo Texto: Economistas prevêem crescimento lento Índice |
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