São Paulo, sexta-feira, 1 de dezembro de 1995 |
 |
|
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Preços aumentaram desde inauguração Rede já remarcou alguns produtos DA REPORTAGEM LOCAL As pessoas que faziam compras ontem no Wal-Mart reclamavam do aumento de preço que alguns produtos tiveram depois da primeira semana de funcionamento.Um exemplo: o pacote de fraldas infantis Pampers, com 16 unidades, passou de R$ 4,80, preço praticado na primeira semana, para R$ 5,65, ontem. No caso, o preço do Wal-Mart é praticamente igual ao do concorrente e vizinho, em Osasco, Carrefour, onde o pacote de Pampers custa R$ 5,68. Outra crítica dos consumidores que praticamente lotavam a loja do Wal-Mart diz respeito à falta de alguns produtos que tinham preços considerados bastante convidativos, como as latas de leite condensado e algumas marcas de açúcar refinado. Para a dona-de-casa Rosa da Silva, os preços praticados pelos dois supermercados -Carrefour e Wal-Mart- "não são muito diferentes". "O Wal-Mart só estava com preços melhores na semana em que abriu, depois está praticamente igual", disse Rosa. Um exemplo dado pela consumidora é o preço de uma determinada marca de óleo de soja. Na primeira semana, segundo ela, estava custando R$ 0,39, subindo depois para R$ 0,66. A também dona-de-casa Josefina Pesqueira concorda com Rosa. Segundo ela, o creme de leite também teve aumento de preço depois da primeira semana de funcionamento do Wal-Mart. Josefina saiu da região da avenida Paulista, onde mora, para ir conhecer o Wal-Mart de Osasco. Apesar das críticas que ela faz ao novo ponto de vendas, ela diz que não se arrependeu da "viagem que precisou fazer". "Tem muita coisa que vale a pena comprar aqui (Wal-Mart)", avalia. Para o fotógrafo Sérgio Santos, a melhor opção de compras continua sendo comprar em vários locais. "Comprei um pouco aqui (no Wal-Mart), mas algumas coisas vou comprar amanhã no Carrefour". Concorrência Para sobreviver à concorrência dos dois pesos-pesados do comércio varejista internacional, o norte-americano Wal-Mart e o francês Carrefour, o supermercado Pastorinho, de capital nacional, também está se mexendo. O supermercado já aceita cheque para o ano que vem, mais exatamente para o dia 6 de janeiro. E, no caso da compra superar R$ 50,00, o Pastorinho garante entregar a compra na casa do cliente, sem nenhum custo adicional. Texto Anterior: Wal-Mart nega venda abaixo de custo Próximo Texto: Concorrentes podem ir à Justiça Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |