São Paulo, sexta-feira, 1 de dezembro de 1995
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BB vai criar uma empresa de seguros no início do ano que vem

DA SUCURSAL DO RIO

O Banco do Brasil vai criar no início do ano que vem uma empresa de seguros associada à iniciativa privada, nos mesmos moldes de sua empresa de previdência privada. Ele não quis adiantar os sócios.
Foi o que informou ontem seu presidente, Paulo César Ximenes.
Também como forma de diversificar as atividades, o BB lançou dia 15 de novembro um programa de consultoria de comércio exterior e câmbio.
Essa consultoria, disponível em mais de 200 agências do BB, visa, principalmente, o pequeno e o médio empresário, que não têm experiência em exportação.
Ximenes disse que esse serviço já era feito antes, mas sem remuneração (quando a inflação garantia o lucro).
Agora, o serviço vai ser cobrado. O valor depende do tipo de assessoria a ser efetuada.
Os investimentos do BB em 1996 em informática serão de US$ 800 milhões em equipamentos e sistemas de informática.
Ximenes disse ainda que o BB teve "um papel de banco público e não de banco comercial que visa lucro" na crise do Banco Nacional. "Foi uma posição de governo haver este financiamento enquanto durasse aquela crise", disse.
Segundo ele, após a intervenção no Econômico, "as pessoas ficaram com medo e houve um empoçamento de liquidez em alguns lugares. O BB foi um deles".
Os depósitos do banco cresceram R$ 3 bilhões, mas "não é um crescimento sadio". Ele disse que com a aprovação do seguro bancário, esse problema acabou.

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