São Paulo, sexta-feira, 1 de dezembro de 1995
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Bolsa paulista lidera ranking das aplicações financeiras em novembro

DA REPORTAGEM LOCAL

A Bolsa paulista assegurou a liderança no ranking das aplicações financeiras em novembro, com valorização nominal de 6,06%.
A culpa é da Telebrás, beneficiada pelo reajuste (acima das expectativas) das tarifas telefônicas decretado pelo governo.
O peso dessa ação na performance da Bovespa fica ainda mais evidente quando se sabe que a Bolsa carioca (que sofre menos o impacto dos negócios com Telebrás) subiu modestos 0,76%.
Em segundo lugar no ranking, ficou o CDB para grandes quantias, que pagou liquidamente (retirado o Imposto de Renda) 2,48%.
A permanência da política de juros altos do BC (Banco Central) garantiu ganho real (acima da inflação) a todos os aplicadores em renda fixa, com exceção do FIF (Fundo de Investimento Financeiro) de curto prazo. O FIF de 60 dias pagou, em média, 2,39%, e o de 30 dias, 2,26%.
A caderneta de poupança rendeu 1,9458%. Apesar da mudança no cálculo da TR, a poupança assegurou um ganho de 0,74% sobre o IGP-M (índice que mede a inflação apurado pela Fundação Getúlio Vargas), que ficou em 1,2%.
O dólar paralelo, que valorizou-se 1,35%, também garantiu algum rendimento real.
Recomendado apenas para o dinheiro que será gasto no curtíssimo prazo, o FIF de curto prazo pagou, em média, 1,11% para os recursos aplicados por 30 dias.
Com a lanterna ficou o dólar comercial, que subiu 0,46%. Não há perda para o exportador. O câmbio foi corrigido pelo IPA industrial.

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