São Paulo, segunda-feira, 4 de dezembro de 1995
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Passos diz que foi 'malandro'

ARNALDO RIBEIRO
DA REPORTAGEM LOCAL

Herói da classificação do Santos, ao marcar o gol decisivo, aos 39min da segunda etapa, o meia reserva Marcelo Passos, 24, comemorou o gol junto ao "orelhão" do estádio do Pacaembu.
"Foi um modo de homenagear minha mulher, Renata, que está grávida. Nós vivemos pendurados no telefone", afirmou Passos.
Sobre o lance do gol, o jogador disse que foi "malandro".

Folha - Você acha que teve méritos ou sorte no lance do gol?
Marcelo Passos - Um pouco dos dois. No início, marcado por dois, pensei em entrar na área e cavar o pênalti.
Depois, vi que sobrava um buraquinho para eu bater com curva, por cobertura. Arrisquei e me dei bem. Fui malandro. Já havia feito um gol assim, no Paulista, contra o Palmeiras.
Folha - O que você sentiu quando a bola entrou?
Marcelo Passos - Fiquei assustado. Demorei para comemorar. Senti vontade de chorar. Talvez tenha sido o gol mais importante em 13 anos de Santos.
Folha - Você espera sair da reserva com esse gol?
Marcelo Passos - Vou ser sincero. Fiquei quase dois meses sem jogar, por contusão e problemas particulares. Por isso, ainda não estou 100%.
Prefiro ficar do lado de fora, torcendo.
Folha - Mas você era titular absoluto no último Campeonato Paulista...
Marcelo Passos - Era. Agora, o técnico é o Cabralzinho e eu respeito as suas decisões.

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