São Paulo, quinta-feira, 7 de dezembro de 1995 |
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As engrenagens do poder O filósofo francês Jacques Derrida estava no último domingo no Chile e se preparava para embarcar para São Paulo quando soube que precisaria de visto brasileiro. Ele acabou perdendo o vôo, já que a empresa aérea não se responsabilizou por seu embarque. O adido cultural da França em Santiago imediatamente comunicou o contratempo à anfitriã paulista do filósofo, a professora da USP Leyla Perrone-Moisés. Esta, por sua vez, telefonou ao também filósofo José Arthur Giannotti e lhe pediu ajuda. Pouco depois, o cônsul brasileiro em Santiago procurava Derrida em seu hotel com um visto vip. A explicação para a rapidez: a professora havia pedido a Giannotti que intercedesse junto ao "seu amigo de Brasília". Acontece que, naquele mesmo instante, o amigo em questão -Fernando Henrique Cardoso- almoçava no apartamento de Giannotti. FHC ligou para José Gregori, chefe de gabinete do Ministério da Justiça. Gregori telefonou em nome do presidente ao Itamaraty e as coisas se resolveram. Texto Anterior: Questão de tempo; Cofrinho; Esvaziando; Metralhadora quebrada; Interminável; Mudanças no tribunal; Esquentando Próximo Texto: Conselho de Defesa Nacional reafirma 'urgência' do Sivam Índice |
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