São Paulo, quinta-feira, 7 de dezembro de 1995
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Policial morre com tiro disparado em delegacia

DA REPORTAGEM LOCAL

O auxiliar de necropsia César Augusto Bonatti, 20, foi morto dentro da sala de telex do plantão do 16º DP, na Vila Clementino (zona sul de São Paulo) por um tiro disparado pela pistola semi-automática do carcereiro Elias Barros da Silva, 22.
O crime aconteceu anteontem às 16h. Após o disparo, o carcereiro e outro policial socorreram Bonatti, que morreu no Hospital São Paulo. Silva fugiu para escapar do flagrante.
Segundo a versão das testemunhas do caso, o disparo que matou Bonatti foi acidental. Ele era escrivão do 6º DP, no Cambuci (região central), e estava fora de sua função no 16º DP.
Ele havia ido à delegacia para acompanhar seu irmão, que havia sido roubado. Bonatti estava usando o telefone e o carcereiro pedia para que ele desligasse, pois queria usar o aparelho.
Após terminar a ligação, Bonatti, segundo as testemunhas, teria dito para o carcereiro: "Será que é preciso eu dar um tiro na sua perna?". Em seguida, teria ameaçado sacar o revólver. O carcereiro teria feito o mesmo, mas sua pistola teria disparado por acidente.
A bala atravessou os pulmões de Bonatti. Até a tarde de ontem, os superiores do carcereiro não haviam conseguido localizá-lo.

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