São Paulo, quinta-feira, 7 de dezembro de 1995 |
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Descida pode ser de ponta-cabeça
RODNEY SUGUITA
No rapel, a pessoa é presa por uma tira que passa pela cintura e acima da coxa. Um grampo -o mosquetão- junta o cinto e o freio (um oito de metal). As pedras escolhidas para o esporte geralmente já possuem grampos fixos, usados para ancoragem da pessoa. Se não, a corda é presa em troncos de árvores. Dois instrutores coordenam a descida, um fica no alto da pedra e outro no chão, mas cada um controla a sua velocidade -que aumenta com empurrões para se afastar da pedra. As manobras também ficam a escolha da pessoa. Há quem desça a pedra de ponta-cabeça, para ver o chão chegando. A saída A emoção maior é na saída, quando ainda resta a dúvida se corda vai aguentar ou não. De repente o instrutor de cima some e você fica pendurado sozinho, de frente para pedra. "No começo dá uma tremidinha, você olha para baixo e vê que tem de descer de qualquer jeito, mas depois é muito bom, dá uma sensação de liberdade", conta Ana Carolina Maximini, 16. O rapel na pedra do Presidente é considerado nível três numa escala que vai até seis. De lá o programa continua com mais dez minutos de caminhada, atravessando riachos, até o segundo rapel, na Pedra-Açu. Com um total de 2.232 metros, a descida é feita de um pico de 35 metros. São dez metros de paredão e 25 metros de negativo, o que garante mais emoção do que na primeira. Na descida da Pedra-Açu a vegetação é outro obstáculo; é preciso ter cuidado para se desviar dos galhos que saem da rocha. A pedra fica ao lado de uma cachoeira e, dependendo da vontade do instrutor que fica embaixo, guiando a pessoa, a descida pode ser complementada com um banho. (RS) Texto Anterior: Rafting depende da habilidade do grupo Próximo Texto: Livro mostra aventuras pelas Américas Índice |
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