São Paulo, quinta-feira, 7 de dezembro de 1995 |
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POR DENTRO DE BERLIM Outra obra polêmica na cidade é a do monumento aos judeus mortos nos campos de extermínio nazistas. Historiadores, políticos e até apresentadores de televisão entraram no debate. Os judeus de Berlim (menos de 10 mil) preferiram não se pronunciar. O problema é que ciganos, eslavos, homossexuais e outras minorias também faziam parte da lista negra do nazismo. Ainda não se sabe se as marcas de balas da Segunda Guerra -que fazem dos palácios, igrejas e museus da porção oriental de Berlim verdadeiros "queijos suíços"- serão apagadas. A administração comunista tinha por princípio mantê-las como lembrança do castigo pela barbárie nazista. Além de possuir um dos mais interessantes acervos de arte islâmica (Museum fuer Islamische Kunst, Lansstrasse 8), Berlim oferece até o dia 3 de março, no Kulturforum (Kemperplatz), uma exposição dos tesouros do Alhambra, pela primeira vez exibidos fora da Espanha. Texto Anterior: Capital alemã é hoje um canteiro de obras Próximo Texto: Verdes fazem campanha contra túnel Tiergarten Índice |
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