São Paulo, segunda-feira, 11 de dezembro de 1995 |
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Marchand faz leilão com 360 peças a bons preços Obra de Portinari terá lance inicial com preço 20% menor VERA BUENO DE AZEVEDO
São 295 lotes, com mais de 360 peças, num dos eventos anuais mais importantes e tradicionais do mercado de arte no Brasil. "A diferença deste leilão é a grande quantidade de obras da maior qualidade, a preços baixos", diz Gouvêa. Segundo ele, o enfraquecimento do mercado durante todo o ano é o responsável pelo surgimento da oferta de obras de primeira linha a custos inferiores aos já praticados. "Como o setor esteve paralisado nos últimos 11 meses, há uma concentração de obras de grande qualidade num único leilão, o que não acontecia há muito tempo, a preços realmente baixos", afirma Gouvêa. O marchand dá alguns exemplos: "Um Portinari da década de 40, que antes não entraria em leilão por menos de R$ 100 mil, terá como lance inicial R$ 80 mil; uma tela de Tarsila vai entrar por R$ 60 mil, quando deveria começar a ser negociada por R$ 100 mil". Em outros segmentos do mercado, "um lampadário de prata, que, junto com o da Igreja de São Bento, no Rio de Janeiro, é considerado o mais valioso existente no Brasil, terá como lance inicial R$ 48 mil, enquanto duas simples lanternas de pé, também de prata, são avaliadas em R$ 20 mil cada uma". "Um móvel suíço do século 17 (uma arca) entrará no leilão por R$ 10 mil, quando deveria iniciar a disputa por pelo menos o dobro, ou seja, R$ 20 mil", diz o marchand. O leilão de Renato Magalhães Gouvêa será realizado de hoje até quarta-feira, na av. Europa, 68, nos Jardins. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (011) 881-2166. Texto Anterior: Banco privado abre em janeiro Próximo Texto: Conta publicitária da Ford sai da Salles e passa à Young & Rubicam Índice |
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