São Paulo, segunda-feira, 11 de dezembro de 1995
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Alê deu dois gols limpos ao Santos

NELSON RODRIGUES FILHO
ESPECIAL PARA A FOLHA

O Santos, continuando sua tradição de levar e dar goleadas, conseguiu um placar histórico frente ao Fluminense, que tomou o terceiro e o quarto gol por conta de duas falhas do zagueiro Alê.
Foi decisivo o terceiro cartão amarelo recebido pelo titular da posição, Sorlei, no outro jogo. Alê deu dois gols limpos ao Santos.
O Fluminense teve duas chances claras de gol no primeiro tempo. Em uma dessas, Renato, de frente para o gol, deixou-se desarmar pelo zagueiro santista. Isso abateu o jogador e o grupo.
Quando o placar ficou 3 a 1, o Fluminense parecia dominar. Mas o Brasileiro é um campeonato em que a perda de gols óbvios é punida com outros gols.
Giovanni foi um brilho total. Ele tem sangue e classe, encarnando a fibra da torcida do Santos, que lotou o Pacaembu mesmo com um placar adverso.
O Santos tem ainda falhas na defesa, um problema para Cabralzinho, mas ele mesmo diz que atacar é a melhor forma de manter a posse de bola. Um time que tem Giovanni merece um sistema defensivo mais apurado. Sem cariocagem, acho que o Botafogo tem um time mais coeso e equilibrado.
É o favorito na final de 95.

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