São Paulo, segunda-feira, 11 de dezembro de 1995
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Santos mostrou máxima vocação

CHARLES MILLER NETO
ESPECIAL PARA A FOLHA

Nem o mais fanático torcedor do Santos acreditaria no que vimos no estádio do Pacaembu.
O time exerceu sua máxima vocação: o ataque. Foi essa vocação que levou o Santos para a final.
E Giovanni foi o maestro. Ele é completamente diferente do padrão do jogador brasileiro atual.
Sua melhor característica é a imprevisibilidade. Quando ele parece lento e adormecido, de repente surge na cara do gol.
A sequência de placares dessa semifinal foi uma escada, mas subimos e tiramos a diferença.
O Santos de domingo se afastou do apático time que jogou no Maracanã, na quinta-feira.
O Fluminense, que mostrou uma eficiência defensiva tremenda no primeiro turno, não conseguiu resistir à força santista.
Mas o Santos tem que resolver o problema das bolas altas em sua área. Até aqui, cada jogada aérea na área é uma emoção extra para o torcedor do time.
Mesmo assim, acredito que Cabralzinho montou bem a zaga com o elenco de que dispunha.
A final entre Botafogo e Santos faz justiça às duas melhores campanhas do torneio. A retomada dos anos 60, que já existia na música, agora acontece no futebol.

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