São Paulo, segunda-feira, 11 de dezembro de 1995 |
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Santos credita vitória a apoio da torcida
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
"Nunca tinha visto alguma coisa assim", disse o goleiro Edinho. "Mesmo a torcida do Corinthians não grita tanto como a nossa." O volante Gallo concordou com Edinho. "A gente deu a vida em cada disputa de bola", afirmou. "O Fluminense sentiu o peso da torcida e tremeu." O presidente do clube, Samir Abdul Hak, também acha que o apoio dos torcedores santistas foi fundamental. "Eles deram uma energia incrível. Corintianos, são-paulinos e palmeirenses torceram para o Santos, porque a gente representa o futebol-arte." Segundo Abdul Hak, a equipe recusou uma proposta para disputar a final do Brasileiro em Ribeirão Preto (319 km a nordeste de São Paulo). "O Pacaembu virou nossa casa." No intervalo da partida, os jogadores do Santos decidiram permanecer no gramado, onde o técnico Cabralzinho deu instruções ao time. "Não é usual, mas os jogadores quiseram agradecer o apoio da torcida", explicou o treinador. Com receio de que o clima de festa que tomou conta do elenco prejudique a equipe no primeiro jogo da final contra o Botafogo, no Maracanã, a diretoria tentava evitar comemorações. "Não vamos comemorar com os torcedores em Santos, porque o time tem que descansar", disse o presidente. "Vamos manter concentração total para não repetir o fracasso do Maracanã", declarou, referindo-se à derrota para o Fluminense, na primeira partida da semifinal, por 4 a 1. Texto Anterior: Santos mostrou máxima vocação Próximo Texto: Time leva 'talismã' para o Rio Índice |
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