São Paulo, quinta-feira, 14 de dezembro de 1995 |
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FHC defende o contrato
MARTA SALOMON
"Até agora eu mantenho o ponto de vista", disse o presidente. "Que eu saiba, o relatório do TCU diz respeito à Esca, e a Esca, eu fui o primeiro a cortar: não vamos confundir as coisas mais do que já são complicadas." A empresa Esca, escolhida inicialmente para gerenciar o Sivam, foi excluída do programa em maio por FHC, depois de ser denunciada por fraudes junto à Previdência Social. "O que é mais delicado já foi resolvido. Eu cancelei o contrato com a Esca porque achei muito complicado mesmo", relatou FHC. "No meu entender, esse assunto está, por mim, resolvido". Ele defendeu, porém, a contratação de "pessoas de alto nível" da Esca pelo Ministério da Aeronáutica. O presidente negou que o governo dos EUA tenha feito pressão em favor da manutenção do contrato com a Raytheon. Disse que as autoridades norte-americanas não manifestaram apreensão em relação a um eventual rompimento do contrato. O secretário da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Ronaldo Sardenberg, que integra a comitiva de FHC à China, disse que não leva em conta a possibilidade de rompimento do contrato. "Não posso raciocinar por hipóteses. A posição do governo é que o contrato com Raytheon seja mantido", afirmou Sardenberg. FHC disse que não tomou conhecimento de qualquer irregularidade que comprometa o contrato com a Raytheon: "Se houver alguma questão que não possa ser superada, nós não teremos dúvidas em tomar as medidas necessárias". Texto Anterior: PERGUNTAS SEM RESPOSTA DO CASO SIVAM Próximo Texto: Raytheon foi multada nos EUA Índice |
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