São Paulo, segunda-feira, 18 de dezembro de 1995
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Não se profissionalizou, dançou

MARCELO CHERTO

O Instituto Franchising lança nesta semana a edição 1996 do "Guia de Oportunidades em Franchising", contendo informações sobre 968 conceitos de negócios atualmente franqueados no Brasil. Estão relacionados negócios de 118 diferentes ramos da atividade empresarial. Quem quiser saber mais, é só ligar (011) 829-7561.
A boa nova, que mostra a força do franchising, é que ao longo de 1995, um ano duro, de crise brava, 250 novas empresas franqueadoras ingressaram no guia.
Os segmentos que mais cresceram foram: alimentação (51 novos franqueadores), vestuário (35), saúde e beleza (34) e produtos e serviços automotivos (22).
A má notícia é que, das 905 empresas que figuravam no guia de 1995, 186 já não se encontram mais. Traduzindo: ao longo de 1995, 186 empresas brasileiras deixaram de conceder franquias, seja porque quebraram a cara ou deram com os burros n'água, ou simplesmente porque descobriram que franchising não é a sua praia.
Isso mostra claramente que, como esta coluna vem afirmando há tempos, no mercado brasileiro de franchising já não há espaço para amadores. Nem para gente que acha que para ser um franqueador basta ter uma marca transada e um produtinho charmoso. No Brasil de hoje, ou o sujeito se profissionaliza, ou dança mesmo. Sem choro, nem vela.
Qualquer iniciado em informática sabe o que é um BBS, ou Bulletin Board System. Uma espécie de revista eletrônica interativa, a que se tem acesso por computador, desde que equipado com um modem, aquele acessório que permite conectar o micro a um telefone.
O que pouca gente sabe é que já existe em São Paulo um BBS que dedica uma seção inteira ao franchising. É o "Brasil Online", criado por profissionais egressos da IBM. Para mais informações, basta ligar para (011) 681-7973.

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