São Paulo, segunda-feira, 18 de dezembro de 1995 |
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Empate decepciona cúpula política paulista
HUMBERTO SACCOMANDI
Saiu frustrada. Afinal, era uma cúpula santista: o governador Mário Covas, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) e David Capistrano, prefeito da cidade de Santos. Covas, que tem na baixada santista seu maior reduto eleitoral, chegou ao estádio três minutos antes do início da partida. Vestia camisa preta e branca. Suplicy compareceu com a família. Vieram sua mulher, a deputada Marta Suplicy (PT-SP) e o filho Supla. Pai e filho foram devidamente uniformizado. Supla foi ao vestiário pedir aos jogadores que autografassem sua camisa do Santos. Marta demonstrava seu apoio ao time vestindo apenas calça branca e camisa preta. O prefeito santista entrou pelas cadeiras numeradas, mas foi convidado a se acomodar na tribuna de honra do estádio. No intervalo da partida, o governador ainda acreditava numa virada de seu time, que, naquele momento, perdia por 1 a 0. Governador e senador deixaram de lado a política e as divergências partidárias para comentar animadamente a partida. Falando à Folha, Covas chegou a dar uma sugestão ao técnico Cabralzinho. "Tem que colocar o Camanducaia do lado direito, onde ele costuma jogar. Assim, ele segura o lateral do Botafogo", afirmou, como solução para superar a vantagem do adversário. Após o empate, que deu o título de campeão brasileiro ao Botafogo, o governador saiu rapidamente do estádio. "Não deu", comentou. (HuSa) Texto Anterior: Presidente promete manter todos jogadores Próximo Texto: Partida faz Maia abraçar Alencar Índice |
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