São Paulo, terça-feira, 19 de dezembro de 1995 |
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Venda à vista cresce 7,4% e a prazo cai 2,2% no fim-de-semana
FÁTIMA FERNANDES
O desempenho das vendas à vista e a prazo é medido pelo número de consultas ao Telecheque e ao SPC (Serviço de Proteção ao Crédito), serviços da Associação Comercial de São Paulo. "Os eletroeletrônicos estão puxando as vendas", diz Emílio Alfieri, economista da associação. Mauro Zucato, diretor da Zarty, loja de eletroeletrônicos, confirma. "Neste final de semana faturamos 40% mais do que no anterior." Para Alfieri, a procura pelo crediário caiu 2,2% porque a maior parte das compras de produtos de maior valor já aconteceu. Michael Klein, diretor da Casas Bahia, informa que as vendas caíram 15% neste final de semana sobre o anterior. "As compras de móveis e eletrodomésticos são mais programadas e acontecem antes. Por isso nossas vendas caíram." Segundo ele, o valor médio da compra financiada (até 11 pagamentos) na sua rede de lojas é da ordem de R$ 250,00. No shopping Jardim Sul, a expectativa dos lojistas é a de que o consumidor vá às compras nesta semana, diz Eduardo Nishi, superintendente. No Mappin, o Natal também não está muito animado, informa Sérgio Orciuolo, diretor. Nos últimos três finais de semana as vendas estão no mesmo ritmo, sem reação. Para atrair a clientela, a empresa decidiu dar mais prazo de pagamento em algumas linhas de produtos. Nos eletrônicos, por exemplo, esticou de dois para três. Nos móveis, confecções e calçados, de três para quatro. "Sem juros.", diz Orciuolo. No shopping Penha, o ritmo de vendas já é motivo de festa. Neste final de semana, as vendas aumentaram 60% sobre o anterior. "Cresceu mais do que esperávamos", diz Wagner Geraldes, superintendente. No Shopping D, as vendas estão crescendo a cada semana, diz Leandro Cruz de Paula, gerente de marketing. A expectativa das lojas é a de faturar neste mês entre 15% e 18% mais do que em igual período do ano passado, afirma. Texto Anterior: GM reajusta o preço dos carros em janeiro Próximo Texto: Supermercados cortam pedidos para janeiro Índice |
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