São Paulo, sábado, 23 de dezembro de 1995
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Mulher de Arafat chega a Belém; Sindicatos franceses reclamam de cúpula; França investiga megaempreiteiro; Governador de Okinawa é julgado; Israel admite desistir de programa nuclear; Afeganistão nega ataque no Paquistão

Mulher de Arafat chega a Belém
O mulher de Iasser Arafat, o líder da OLP, Suha, chegou ontem a Belém, na Cisjordânia, com sua filha, Zahua (foto). A família Arafat quer passar o Natal na cidade, onde nasceu Jesus e entregue aos palestinos anteontem. Suha, de origem cristã, acendeu uma árvore de Natal.

Sindicatos franceses reclamam de cúpula
As centrais sindicais francesas saíram desapontadas do primeiro dia de reunião da Cúpula Social, embora o primeiro-ministro Alain Juppé tenha considerado o encontro "muito positivo". As centrais dizem que nenhuma reivindicação foi cumprida e que a greve pode recomeçar.

França investiga megaempreiteiro
O empreiteiro Martin Bouygues, dono da maior empreiteira da França, foi colocado sob investigação por causa de uma suspeita de contribuição ilegal a políticos. Ele foi preso e posto em liberdade sob fiança de 500 mil francos (cerca de R$ 100 mil).

Governador de Okinawa é julgado
Começou ontem o julgamento do governador da ilha de Okinawa (Japão), Masahide Ota. Ele é acusado pelo governo central de desrespeitar orientação de forçar os donos de terra a renovarem seus contratos de arrendamento de terras com os EUA, que mantêm uma base militar na ilha.

Israel admite desistir de programa nuclear
O primeiro-ministro de Israel, Shimon Peres, disse ontem que seu país pode se desfazer de seu programa nuclear no momento em que os vizinhos árabes cheguem a uma paz completa. "Dê-me a paz e eu desistirei do átomo", disse Peres, sem explicar se referia-se a armas ou ao uso civil da energia nuclear. O governo de Israel disse que pode chegar a um acordo de paz com a Síria em quatro meses.

Afeganistão nega ataque no Paquistão
O governo do Afeganistão negou ontem as acusações do Paquistão de que tenha sido responsável pela explosão de um carro-bomba em Peshawar, anteontem. Subiu para 56 o número de mortos na explosão. As relações entre os dois países são tensas devido à suspeita de que o Paquistão ajuda a milícia estudantil afegã Taleban.

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