São Paulo, domingo, 5 de fevereiro de 1995
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Sindicalistas querem empregos

DA REPORTAGEM LOCAL

As duas principais centrais sindicais (CUT e Força Sindical) têm uma preocupação principal na câmara setorial: garantir crescimento do emprego proporcional ao aumento da produção.
"A geração de emprego é nossa maior reivindicação e sem isso não haverá acordo", disse o presidente da CUT, Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho.
A CUT quer ainda a manutenção do último acordo salarial, que prevê reajuste mensal pela inflação até novembro de 95.
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e diretor da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, propõe que o aumento do emprego seja o equivalente a um terço do crescimento da produção.
As centrais defendem a fixação de quotas de importação de veículos e autopeças para garantir a produção nacional. A CUT e a Força Sindical concordam com o aumento, de 20% para 35%, no Imposto de Importação de carros.
Heiguiberto Guiba Della Navarro, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABCD, ligado à CUT, defende ainda a proibição de importação de veículos, peças e pneus usados.
Ele sugere que, na produção de veículos, seja fixado um índice de nacionalização de componentes: 70% do preço de fábrica devem ser compostos por itens de fabricação nacional.

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