São Paulo, domingo, 5 de fevereiro de 1995 |
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Governador apóia estabilidade
ESPECIAL PARA A FOLHA Os representantes dos dois Estados governados pelo PT foram os mais enfáticos defensores da estabilidade do servidor público."Querem tirar a estabilidade do funcionário público, querem dizer que ele é preguiçoso, que ele não produz, e no entanto o clientelismo continua", disse o governador do Espírito Santo, Vitor Buaiz. "Não podemos concordar que isso seja derrubado, não para proteger quem não trabalha, mas porque é preciso garantir a continuidade administrativa", sustentou Arlete Sampaio, vice-governadora do Distrito Federal. Alinhando-se com as posições defendidas pelo deputado Rui Falcão, Arlete qualificou o governo FHC de neoliberal e fez a defesa do socialismo. Menos incisivo, Buaiz defendeu a necessidade de o PT buscar alianças permanentes com outros partidos e serviu-se de uma metáfora supostamente filosófica para explicar sua posição. "Isso faz parte da política e aprendi muito com a filosofia oriental, do yin e do yiang, do positivo e do negativo, do sol e da lua, da noite e do dia", disse Buaiz. Na platéia, uma militante do PT comentou: "Estamos num partido zen e nem sabíamos". Texto Anterior: Petistas buscam candidato à sucessão de FHC Próximo Texto: Militância petista é formada por elite Índice |
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