São Paulo, domingo, 5 de fevereiro de 1995 |
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'Não consegui juntar dinheiro'
ROGERIO WASSERMANN
Hayakawa voltou para o Brasil no último dia 24, junto com outras oito pessoas da família. Ele diz que por enquanto não pensa em voltar para o Japão. "Agora vou ficar aqui em Montes Claros, onde moro, e recomeçar os estudos", afirma. As aulas de Hayakawa na 8ª série do primeiro grau começam amanhã. Ele diz que ficaram no Japão um primo, dois tios e os pais de sua namorada. "Meu primo volta na semana que vem. Os outros não pretendem voltar tão cedo." Hayakawa afirma que não conseguiu "juntar muito dinheiro trabalhando no Japão. Pagavam pouco onde eu trabalhava", diz. Milti Nanae Takaki Guimarães, 43, tia de Hayakawa, trabalhou em Kobe por três anos e meio. Voltou para o Brasil no mesmo vôo que o sobrinho. "O pessoal que trabalhava comigo em Kobe foi transferido pela fábrica para Nagoya. A maioria não pretende voltar", afirma. Texto Anterior: Salário supera medo de tremor Próximo Texto: Jovens preferem personalidades do rock Índice |
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