São Paulo, domingo, 5 de fevereiro de 1995 |
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EUA indenizam em US$ 7 mi
DANIELA ROCHA
Um dos casos mais famosos no país é o da secretária Rena Weeks, 40, do escritório de advocacia Baker & McKenzie, considerado o maior do país, localizado em Palo Alto, São Francisco. Três meses depois de admitida, Rena pediu sua demissão por assédio sexual do colega de trabalho hierarquicamente superior, Martin Greenstein. Segundo ela, em uma ocasião, durante seu horário de trabalho, Greenstein apalpou seus seios. Rena foi à Corte Superior e o júri, formado por seis homens e seis mulheres, decidiu em setembro de 1994 que ela receberia US$ 7,1 milhões por ter sido assediada, sendo US$ 6,9 milhões pagos pela firma e US$ 225 mil, por Greenstein, demitido em 93. Segundo o advogado Cory Amron, presidente da Comissão da Mulher no Trabalho da Associação dos Advogados Americanos, o resultado do caso Rena Weeks serviu de alerta para as empresas norte-americanas. "Qualquer companhia que tenha problema de assédio sexual agora sabe que tem que agir muito rápido para combatê-lo", afirmou. Texto Anterior: Assédio sexual no trabalho abala motivação Próximo Texto: Sobrecarga de informações pode prejudicar desempenho no trabalho Índice |
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