São Paulo, segunda-feira, 27 de fevereiro de 1995 |
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Indústrias trouxeram conceito de van ao país
EDUARDO VIOTTI
Primeiro, trouxeram o conceito de van ao país: as peruas monovolume (em formato de pão de forma) eram representadas no Brasil pela Kombi, fabricada desde 1956 pela Volkswagen, com mudanças apenas cosméticas. A Kombi perdeu com a idade qualquer capacidade de seduzir. Nos anos 60, chegou a ser automóvel familiar. Virou carro "de firma", veículo de carga. A perua nacional ganhou também fama de perigosa e de pegar fogo fácil. Mais modernas, as vans coreanas oferecem projetos mais seguros, mais espaço e desempenho. As duas maiores têm ainda a seu favor a disponibilidade de motor diesel, mais econômico e durável, embora mais poluente. A indústria coreana, moderna e de grande volume de produção, se vale de mão-de-obra barata e incentivos governamentais à exportação para abrir mercados. A Kia Besta custa entre R$ 17,6 mil e R$ 23,4 mil. A Asia Motors Hi-Topic, mais longa e espaçosa, tem preço entre R$ 22,8 mil e R$ 25,5 mil. A Asia Towner é um utilitário exclusivamente urbano. Com motor de apenas três cilindros e 800 cm3 de cilindrada, a gasolina, leva até sete pessoas e ocupa menos espaço que um Uno. Custa menos também: de R$ 9 mil a R$ 11 mil. Há outras vans no mercado, todas mais caras. A também coreana Hyundai Grace custa entre R$ 17 mil e R$ 23 mil. A Mercedes-Benz traz da Espanha a MB 180D, também a diesel, por R$ 26,3 mil. A GM faz permuta com a Renault argentina e traz a Trafic, a partir de R$ 14,3 mil. Há outras, como a Chrysler Caravan (R$ 40 mil) e a Toyota Previa (R$ 50 mil), bem mais caras e luxuosas, que vendem menos. Bem menos. Texto Anterior: Fabricantes planejam montar veículos no Brasil Próximo Texto: Londres quer vender mais na América Latina Índice |
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