São Paulo, quinta-feira, 2 de março de 1995
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Velório reúne 50 pessoas no Rio

DANIELA RIBEIRO
FREE-LANCE PARA A FOLHA*

O pai da estudante Alice Christiansen, Bruno Christiansen disse que o assassinato de sua filha poderia ter acontecido em qualquer parte do mundo.
"Ninguém deve se sentir culpado pela morte de Alice. Eu vim para levar a alma da minha filha de volta para a Dinamarca. Mas a parte carioca da alma dela fica", foi a declaração de Christiansen à Rádio CBN, ontem pela manhã.
Em uma entrevista ao "Jornal Bandeirantes", veiculada anteontem pela rede de televisão, Alice havia dito que adorava o Brasil. "Isto é uma delícia, eu adoro. Eu não quero mais voltar para a Dinamarca, eu vou ficar", afirmou.
Mais de 50 pessoas, entre elas o cônsul da Dinamarca, Knud Christensen, estiveram presentes ao velório de Alice, realizado no Aeroporto Internacional do Rio.
As duas famílias que hospedaram Alice e as duas que ainda iriam hospedá-la participaram. O advogado José Valdir Quinalha, pai de Melissa Quinaglia, que está hospedada na casa dos Christiansen, também compareceu.
Christiansen está hospedado no Méier (zona norte). Ele esteve na casa do major PM César Paiva Muniz, no prédio onde ocorreu o crime, e quis saber sobre a vida de sua filha.

*Colaborou a Agência Folha.

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