São Paulo, domingo, 5 de março de 1995
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NA PONTA DA LÍNGUA

MARCELO LEITE

Errar é humano, mas há erros demasiadamente humanos. No sábado de Carnaval, a Folha publicou um Erramos acintoso, não fosse inapelavelmente ridículo:
"Texto da capa do caderno Ilustrada da edição anteontem grafou incorretamente no primeiro parágrafo a palavra ortografia (saiu hortografia)."
(Fiquei imaginando uma série tipo revisor ensandecido: gramatica, portugez, lingoa, dictionario, cintacse, asentuasão...)
Detalhe: no próprio texto do Erramos havia um erro. Faltou um "de" entre as palavras "edição" e "anteontem". Gosto de repetir que o demônio se esconde nos detalhes, mas este "de" não passa de um duende, desses em que qualquer capadócio acredita, perto do Belzebu que incorporou em "hortografia".

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