São Paulo, domingo, 5 de março de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Entenda a língua falada no cárcere
DANIELA FALCÃO; MAURICIO STYCER
Xis - xadrez, cela Corró ou Seguro - cela de isolamento, cela forte ou separada das demais Barraqueiro - "administrador" da cela Pai ou Mãe - o chefe da cela Fubá grosso - pessoa esquentada Boi - vaso sanitário Lavador de boi - faxineiro Praia - Canto da cela perto das grades, longe do "boi" Tereza - pedaço de papel higiênico usado para desodorizar banheiro Subir - apanhar Minhoca - pessoa muito mansa, ingênua Traíra - traidor, alcagüete Dormir de valete - dois presos que dividem um mesmo colchão, um com os pés na cara do outro Dormir de anjinho - quando os presos dormem cara a cara Fazer buraco - cavar túnel, fugir Passar veneno - ficar sem dinheiro Penosa - galinha Jumbo - pacote de objetos que a família traz no dia da visita. Fala-se: "Fulano tem um bom jumbo" Polícia - carcereiro Íntima - visita íntima Fazer sala - paquerar, abordar Come-quieto - cortina usada para separar parte da cela durante o dia de visita íntima (DF e MSy) Texto Anterior: Novata dorme no chão, não fala e limpa cela Próximo Texto: Paquerar a mulher do outro em dia de visita é um "crime grave" Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |