São Paulo, domingo, 5 de março de 1995 |
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Executivos negociam mais
DENISE CHRISPIM MARIN
"Uma das tendências é o aperfeiçoamento dos benefícios, em vez da inclusão de outros", diz Vicente Picarelli Filho, da consultoria Coopers & Lybrand. Empresas como a Hoechst tendem a adotar pacotes de benefícios comuns a todos os funcionários —de operários a executivos. Poucas vantagens extras são destinadas a escalões mais altos. Mas, tradicionalmente, os executivos negociam em seus contratos com as empresas benefícios com os quais os trabalhadores de níveis mais baixos nem sonham. E cada vez mais esse direito de barganha está se restringindo aos cargos do topo da hierarquia. Segundo a consultoria Hay do Brasil, o carro ainda é um benefício corriqueiro para diretores e presidentes —mas gerentes nem sempre contam com esse mimo. Há também a tendência de inclusão de "presentes de grego". É o caso do telefone celular, eficiente para tornar o profissional disponível durante as 24 horas do dia. A concessão de "stock options" —ações da empresa exercidas depois de alguns anos— e os planos de previdência privada tornaram-se mais frequentes.(DCM) Texto Anterior: Empresas retomam incentivos e benefícios Próximo Texto: Alfabetização é estimulada Índice |
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