São Paulo, domingo, 5 de março de 1995
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Americanos hesitam no Haiti

The Wall Street Journal
De Nova York

DE NOVA YORK

Um gerador de energia elétrica de Les Cayes está com problemas. Faltam remédios no hospital de Saint Marc. Mas o Exército americano não tem nem dinheiro nem mandato para resolver problemas como estes no Haiti, diz o Wall Street Journal.
Apesar de dizer que as Forças Armadas não estão no ramo da reconstrução de nações, o coronel Herrington reconhece que as coisas poderiam ser diferentes.
Se não houvesse Somália, a atitude seria bem diferente. Estaríamos fazendo mais, afirma ele à jornalista Carla Anne Robbins.
A memória do fracasso na África pesa sobre a missão norte-americana no Haiti. O desarme daqueles que aterrorizaram o país durante três anos de ditadura militar é lento, diz o Journal.
O trabalho de reconstruir o país fica a cargo de agências de ajuda sem recursos. A data de volta das tropas está marcada para este mês.
Segundo o Wall Street, a tática de intervenção internacional com poucos gastos e baixos riscos pode ser o que o Congresso e os americanos querem —mas não necessariamente o que os haitianos precisam.

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