São Paulo, domingo, 5 de março de 1995 |
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Câmeras procuram rostos e corpos famosos na avenida
SÉRGIO DÁVILA
Vestida com simplicidade —um sensual fio dental enfeitado—, Luma foi simpática e soube (sabe) sambar. Ganhou longos minutos no pool de transmissão (Globo e Manchete), com vários replays. Bem diferente de sua rival direta, a também top e dublê de atriz Luiza Brunet. Ela debutou na Imperatriz, depois de defenestrada pela Portela, onde desfilou por uma década. Luiza Brunet ainda não aprendeu a sambar direito e sua fantasia não ajudava: uma canga pesadíssima, cheia de plumas e lantejoulas. A morena sumiu, assim, no vídeo. A Portela foi de Nega Pelé, 50, afastada há dez anos da escola. Já na entrevista da concentração, a tradicional passista provocava: "Não substituo ninguém. A Brunet que me substituiu até agora". Foi bem também, mas não caiu nas graças dos cinegrafistas do pool, sempre atrás de celebridades. Nega Pelé quase não apareceu na telinha. A grande decepção, porém, ficou para Isadora Ribeiro, madrinha da São Clemente, a primeira a entrar na avenida, domingo. Depois de muita insistência dos diretores da escola —e muitas negativas da atriz, que dizia estar fora de forma—, ela acabou saindo. Atrapalhada até pelo peso da fantasia inapropriada, Isadora não aguentou o ritmo. A tela não mente, e seu rosto cansado não deixava dúvidas. Ela bem que avisou. E Monique Evans, que começou esta história toda em 1986? A modelo provocou novamente. Desfilou como terceira porta-bandeira na União da Ilha. Quase nua. Vê-la evoluir numa armação diáfana, de seios de fora e beijando a toda hora seu mestre-sala, foi uma das melhores imagens da transmissão, um sopro de modernidade. Modernidade, aliás, era o nome de sua fantasia. Texto Anterior: Atrizes da Globo faturam no desfile de São Paulo Próximo Texto: Estrelas trocam imagem por festa Índice |
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