São Paulo, quinta-feira, 9 de março de 1995
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Senado adia investigação sobre Amorim

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado adiou para quarta-feira a decisão sobre a abertura ou não de processo contra o senador Ernandes Amorim (PDT-RO), por quebra de decoro parlamentar (comportamento incompatível com a função).
O relator, Josaphat Marinho (PFL-BA), votou pela admissibilidade das representações contra Amorim, encaminhadas pelo PT e PSDB, e defendeu o processo legislativo de investigação.
Nas representações, PT e PSDB informaram à Mesa que Amorim é acusado de várias atividades ilícitas, inclusive envolvimento com narcotráfico, e pediram providências do Senado.
As supostas atividades das quais Amorim é acusado —narcotráfico, desacato, apologia do crime e exploração de minério sem licença federal— teriam sido cometidas antes de sua eleição para o Senado, mas o relator considerou que as atividades "refletem na atividade do mandato".
O senador Esperidião Amin (PPR-SC), no entanto, argumentou que o Senado estaria se antecipando à Justiça, já que não existiria nenhum pedido do STF (Supremo Tribunal Federal) de licença para processar Amorim.

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